Há 210 anos, quando o Rio Grande do Sul recém fora elevado à condição de capitania geral, denominada Capitania do Rio Grande de São Pedro do Sul, e teve nomeado Diogo de Souza como governador e capitão-general, um alvará assinado por ele em 1809 estabeleceu a primeira divisão administrativa no território que, depois de tantas disputas entre as coroas portuguesa e espanhola, começava a tomar a forma que mantém até hoje. O alvará, conforme a grafia da época, determinou que a capitania fosse dividida em quatro municípios:
Porto Alegre – Com as parochias de N.S. Madre de Deus, N.S. da Conceição de Viamão, N.S. dos Anjos da Aldeia, Bom Jesus do Triumpho.
Rio Grande – Com as parochias de S. Pedro do Rio Grande, N.S. da Conceição do Estreito e S. Luiz de França das Mostardas.
Santo Antonio da Patrulha – Com as parochias S. Antonio da Patrulha, N.S. da Conceição do Arroio e N.S. da Oliveirada Vaccaria.
Rio Pardo – Com as parochias de N.S. do Rosário de Rio Pardo, Santo Amaro, S. José de Taquary e N.S. da Conceição da Cachoeira.
Com o passar dos anos, outras divisões administrativas foram ocorrendo, à medida em que emancipações eram efetivadas e novos municípios iam sendo fundados pelos desbravadores dos rincões gaúchos.
Essa evolução, com o surgimento de novas sedes municipais, acentuou-se, sobretudo, na segunda metade do século 19, quando a economia baseada na pecuária já se encontrava em processo de estagnação e a chegada de imigrantes europeus para povoar e colonizar novas áreas tornou-se presente.
Atualmente, numa área de 281.730,2 km², o Estado do Rio Grande do Sul é divido em 497 municípios, com população de 11.329.605 milhões e densidade demográfica de 39,8 habitantes/km², de acordo com dados do IBGE e do governo do Estado.