Durante duas décadas, o maestro Antônio Borges-Cunha conduziu a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, que leva o nome de sua sede (Praça Marechal Deodoro, s/nº). Então, para celebrar os 70 anos de idade de Cunha, nada mais especial do que o local ser palco de uma noite dedicada à sua obra.
Atuante em diferentes frentes, Cunha é também professor, pesquisador e compositor. Ao longo de 40 anos, escreveu e gravou um vasto repertório. Neste sábado (29), a partir das 21h, um grupo estrelado de músicos se reúne para reverenciar sua produção.
Os nomes escalados para o concerto Maestro Cunha – 70 Anos são Vagner Cunha (também compositor) e Moisés Bonella Cunha (violinista), ambos filhos do homenageado; os pianistas Celso Loureiro Chaves e Ney Fialkow; o percussionista Ernesto Fagundes e uma orquestra de 30 músicos, incluindo alunos da UFRGS, regidos pelo próprio Cunha.
A apresentação irá contemplar obras escritas por Cunha em diferentes períodos: InstalaSom, Noturno para Chopin: In Memoriam e Tempo e Memória. O evento será encerrado com o Concerto para Violino e Orquestra de Câmara, composto por Vagner, tendo Moisés como solista.
Os ingressos custam a partir de R$ 30 e estão disponíveis no site do teatro.
Atração para crianças
A turma do espaço Cuidado Que Mancha (Rua Damasco, 162) tem novidades para a criançada neste sábado. Com muita dança, música e brincadeiras, Raquel Grabauska e Cláudio Veiga apresentam o espetáculo Quem Não Dança Balança a Criança.
A musicalidade surge como a principal marca da atração, que traz clássicas canções populares mescladas com composições autorais do grupo. Outra característica do show é a interação constante dos artistas com o público. O trabalho será apresentado às 17h, com ingressos disponíveis a R$ 30 via Sympla. Há desconto para quem doar um brinquedo ou alimento não perecível.
Exposição 80's
A Fundação Vera Chaves Barcellos (Av. Senador Salgado Filho, 8.450), em Viamão, prepara o último dia de visitação à exposição 80's, que ocorre neste sábado. Na mostra, que tem curadoria de Vera, é possível conferir 48 trabalhos de diferentes artistas produzidos na década de 1980. As obras são marcadas por temas pulsantes da época, como a abertura política pós-ditadura, e pela sempre necessária valorização da cultura. Com entrada franca, o local funciona das 9h30min às 16h30min.
Calígula
A peça Calígula, em cartaz no Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835), é uma montagem que trata de paradoxos. Utilizando como principal referência a emblemática figura do imperador romano, a produção mergulha nos contrastes da contemporaneidade: a barbárie contida em uma sociedade dita civilizada, o obscurantismo que permeia uma época de avanços científicos, as guerras em um mundo que não superou conflitos passados. Esses dilemas todos são apresentados através da atuação de Marcos Contreras, que no palco utiliza dança, música, vídeos e performances para criar a ambientação desta montagem que constrói uma ponte entre a Roma Antiga e o Brasil do presente. Com texto de Maria Luíza Sá e Madureira, a peça é dirigida por Lisandro Bellotto. Os ingressos para a sessão de sábado, que ocorre às 20h, custam R$ 40 na plataforma Sympla.