O Rio Grande do Sul volta a registrar, nesta quinta-feira (4), mais de 100% de ocupação geral de leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI). No início da tarde, o indicador é de 100,5%, o que significa que há mais pacientes internados em situação de tratamento intensivo do que o número total de leitos que foram oficialmente abertos para esse fim.
Para análise da pandemia, o governo dividiu o Estado em 21 regiões. Dessas, oito regiões apresentam superlotação, conforme o indicador de ocupação de UTIs: Porto Alegre, Capão da Canoa, Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo e Palmeira das Missões.
Desde terça-feira (2), o indicador vem passando dos 100%. Apesar da situação crítica generalizada, ainda há leitos disponíveis em parte das regiões do Estado.
No caso dos leitos privados de UTI, a ocupação estadual está em 130%. Apesar da superlotação, parte dos hospitais privados segue recebendo pacientes, a partir da abertura de leitos de tratamento intensivo fora das salas originalmente previstas para as UTIs.
No caso dos leitos públicos de UTI, a lotação estadual é de 91% nesta quinta-feira. Apesar de ainda haver leitos vagos no cálculo estadual, já há falta em algumas regiões e cidades — caso de Porto Alegre, onde a lista de espera por um leito de tratamento intensivo tem 196 pacientes.