O governo do Estado atualizou o mapa de risco do distanciamento controlado, na tarde desta segunda-feira (7), classificando oito regiões com a bandeira vermelha, ou seja, risco alto para coronavírus. Na lista, está a região de Porto Alegre, que volta para bandeira vermelha após uma semana em bandeira laranja.
Apesar do mapa de risco estadual, os prefeitos podem definir, em conjunto, regras próprias mais flexíveis, dentro de um processo chamado pelo governo do Estado de cogestão. Na prática, quando os prefeitos optam pela cogestão, eles podem aplicar os protocolos da bandeira laranja, ainda que seja vermelha a bandeira de risco definida pelo governo do Estado. Das 21 regiões do Estado, 17 já optaram por flexibilizações próprias.
Entretanto, a questão impacta no retorno das aulas presenciais, uma vez que os protocolos do governo do Estado exigem que as áreas fiquem em bandeira laranja por, ao menos, 14 dias consecutivos — Porto Alegre, por exemplo, ficou por sete dias.
Também ficam com a cor vermelha as zonas de Canoas, Palmeira das Missões, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Erechim, Santo Ângelo e Cruz Alta. As demais 13 regiões foram classificadas com a bandeira laranja. A atualização entra em vigor nesta terça (8) e vale até a próxima segunda (14).
A atualização do mapa de risco mostra um agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul em relação à semana anterior, quando apenas quatro regiões do Estado foram classificadas com a bandeira vermelha.
O mapa definitivo, divulgado nesta segunda, considera tanto o cálculo objetivo de risco do distanciamento controlado quanto argumentos subjetivos apresentados por prefeitos em recursos analisados durante o final de semana. Quatro regiões, inclusive, tiveram cálculo de risco para bandeira vermelha, mas acabaram classificadas com a cor laranja, após análise dos recursos. São elas: Taquara, Guaíba, Santa Cruz do Sul e Lajeado.