Atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) coloca o Brasil à frente no combate ao coronavírus. Conheça as medidas que o Ministério da Saúde colocou em ação para tentar conter a propagação do coronavírus pelo país.
Mais R$5 bilhões
Mapa do coronavírus
Acompanhe a evolução dos casos por meio da ferramenta criada pela Universidade Johns Hopkins:
Mais postos de saúde com horário estendido
- A expansão do programa Saúde na Hora, que deixa postos de saúde abertos por 12 horas ininterruptas. A ideia é oferecer, neste modelo, 6,7 mil postos de saúde (de um total de 42 mil). A medida deve oferecer cobertura para 40 milhões de brasileiros. Para custear a ação, o governo federal irá transferir R$ 900 milhões aos municípios.
Mais Médicos
- Após postos de saúde perderem milhares de profissionais com o cancelamento do programa Mais Médicos, o governo voltou atrás e decidiu abrir inscrições para convocar 5 mil trabalhadores focados em lidar com o coronavírus.
- A expectativa é de que os profissionais estejam atuando a partir de 7 de abril, priorizando capitais e grandes centros urbanos. Para isso, será destinado R$ 1,2 bilhão.
Exame nos planos privados
- Planos de saúde privados agora são obrigados a cobrir exames de diagnóstico de coronavírus quando houver requisição do médico. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão do Ministério da Saúde que regula a atuação do setor.
- A novidade entrou em vigor nesta sexta-feira (13). O tratamento já era coberto pelos planos "hospitais de coronavírus".
- O governo estabeleceu hospitais de referência em todo o Brasil que estão prontos para direcionar todo o atendimento a pessoas com casos graves de coronavírus.
- No Rio Grande do Sul, são cinco instituições de saúde credenciadas: Conceição e Clínicas, em Porto Alegre; Universitário, em Canoas; Municipal de Novo Hamburgo; e São Vicente de Paulo, em Passo Fundo.
Antecipação da campanha de vacinação contra gripe
- A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi antecipada de abril para 23 de março. A dose não protege contra o coronavírus, mas, como as doenças têm sintomas parecidos, o governo espera reduzir filas em postos de saúde e a ocupação de leitos hospitalares para os casos mais graves. Idosos serão os primeiros a serem vacinados.
Descentralização de exames nos Estados
- Para oferecer diagnósticos rápidos, o ministério capacitou laboratórios dos governos estaduais (chamados de Lacens) para realizarem os exames. O Lacen do Rio Grande do Sul começou na semana passada a fazer os testes.
Obrigatoriedade de isolamento
- O governo federal baixou uma lei que permite a médicos informarem à polícia se uma pessoa se negar a ficar em isolamento ou a realizar exames para coronavírus.
- A medida é vista de forma positiva por infectologistas porque evita que o risco à saúde pública.
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