Em um país banhado tanto pelo Pacífico quanto pelo Atlântico, é obrigação visitar ao menos uma das praias do Panamá. As do Pacífico ficam mais próximas da capital, a cerca de uma hora e meia. Mas são as do Atlântico as mais atraentes. Afinal, quem resiste às águas quentes e azuis do mar do Caribe?
San Blas tem opções para uma temporada inteira: são exatamente 365 ilhas, uma para cada dia do ano. As mais próximas ficam a aproximadamente quatro horas de carro da Cidade do Panamá. Há outras alternativas mais próximas, como Isla Grande (Ilha Grande) — a duas horas e meia de carro —, nosso destino nesta viagem.
A praia é tranquila, com areia grossa e mar calmo. Os peixes não se assustam com a presença humana e nadam em meio aos banhistas. A vegetação também é presente, formando belas paisagens. E, se passar na praia algum ambulante gritando água de pipa, não estranhe. Ele está vendendo água de coco.
Ah, vale uma parada em Portobelo, no trajeto entre Isla Grande e a Cidade do Panamá, para conhecer o forte da localidade.
Vale ver
- Monumento em homenagem aos 150 anos da presença chinesa no Panamá: homenageia os chineses que vivem no país. Tem uma vista linda para o Canal do Panamá e para a Ponte da Américas.
- Biomuseu: projetado pelo renomado arquiteto Frank Gehry, o Biomuseo conta a história de como o istmo do Panamá surgiu do mar, unindo dois continentes, separando um grande oceano em dois e mudando a biodiversidade do planeta. São oito galerias em 4 mil metros quadrados. Fica na Calzada de Amador, área na entrada no Canal do Panamá, no Oceano Pacífico. O museu é aberto das 10h às 16h, de terça a sexta, e das 10h às 17h, aos sábados e domingos. A entrada custa US$ 18.
- Panamá Viejo: primeira Cidade do Panamá, foi destruída por piratas ingleses em 1672. Hoje é um sítio arqueológico que preserva as construções da antiga localidade. As ruínas estão abertas à visitação. O bilhete custa US$ 15 e inclui visita ao museu e passeio de ônibus pela área.
Boa comida e muita diversão
A Cidade do Panamá é ideal para quem gosta de comer bem. Há ótimos restaurantes com culinária do mundo inteiro, provando o caráter cosmopolita da capital. Muitos dos bons restaurantes estão nos próprios hotéis da cidade.
Há outros espaços que oferecem, além de restaurante e hotel no mesmo prédio, um bar
no terraço. São os roofbar, tendência na Cidade do Panamá. As festas são divertidíssimas, ótimas para quem gosta de dançar. E você pode ver a festa no terraço vizinho.
Centro de compras
Como não exige visto para entrada, diferentemente dos EUA, o Panamá se torna uma alternativa a Miami, destino de quem gosta de ir às compras. Na capital panamenha, o shopping Albrook Mall é um dos maiores e mais procurados.
Há de tudo. Para compra de eletrônicos, o melhor é o shopping Dorado. Em todo o comércio local é aceitado dólar americano.
Dica
- Desde 21 de março, a Copa Airlines passou a oferecer mais uma frequência de voos de Porto Alegre para a Cidade do Panamá. São quatro dias na semana, totalizando 11 voos semanais. Os novos voos têm saída da capital gaúcha às quartas, quintas, sábados e domingos, às 10h55min, com duração média de sete horas. Os de volta são às terças, quartas, sextas e sábados, às 21h50min. A ida neste sábado, dia 14, e a volta sete dias depois custavam, em consulta feita por ZH na última sexta-feira, R$ 4.141.
SAIBA MAIS
- O idioma oficial no Panamá é o espanhol, mas muitos falam inglês.
- A moeda é o balboa, mas dificilmente você verá alguma. Como só existe na forma de moeda, não em notas de papel, as pessoas usam o dólar americano, que tem o mesmo valor.
- Para entrar no país, é preciso ter passaporte com validade mínima de três meses. Não é exigido visto para brasileiros.
-É preciso ter comprovante de vacina contra febre amarela. Sem o certificado internacional de vacinação, você nem sai do Brasil.
* A jornalista viajou a convite do IHG – InterContinental Hotels Group.