Deixando Vancouver e meus colegas da viagem oficial do CTC, segui por minha conta a Winnipeg para passar o Natal. Quem diria, depois de muitos anos tive ceia no dia 24, almoço no dia 25 e tudo mais. A essa altura do campeonato, já tinha me acostumado com o clima natalino no Canadá, que é muito pior do que no Brasil. Nas lojas, nos restaurantes, por tudo, as músicas de Natal não cessam. Mas eu achava tudo aquilo muito engraçado, no fundo.
>>> Conheça as estações de esqui Sun Peaks e Whistler
>>> Deixe-se envolver pelo estilo de vida alternativo de Vancouver
Era minha segunda visita a Winnipeg, uma cidade no centro do país, mas próxima aos Estados Unidos. De todas as canadenses que visitei, a capital de Manitoba é a mais americanizada. O que mais me chamou atenção por lá no inverno, porém, é que rios inteiros congelam no meio da cidade. Em um dado momento, eles são liberados para patinação. Pareceu muito divertido!
Por lá faz muito frio! Cheguei a pegar dias com sensação térmica de -30ºC, com sol. As narinas congelam por dentro. Pudera: Winnipeg era considerada a cidade mais fria do mundo com mais de 600 mil habitantes. Perdeu a primeira colocação para Ulan Bator, na Mongólia, que aumentou de tamanho. Mas o frio continua lá, firme e forte no inverno.
Para terminar minha viagem, passei quatro dias em Toronto, que eu já conhecia, sem fazer praticamente nada. Andei por aí, conheci algumas pessoas, nada mais. Na noite de 31 de dezembro, embarquei para minha volta ao Brasil, onde cheguei na manhã do dia 1º de janeiro. Pronto, sobrevivi a mais um fim de ano. Mas, desta vez, curti cada minuto.
*A editora viajou a convite da Comissão Canadense de Turismo (CTC)