Somente na quarta-feira (22), foram registrados 87 casos de queimaduras por água-viva na praia do Cassino, em Rio Grande, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Este número corresponde a 30% dos casos de toda a temporada no litoral gaúcho, que totaliza 290 fatos.
Segundo a corporação, houve uma infestação na praia do Litoral Sul, e bandeiras roxas foram colocadas em vários pontos do Cassino, entre as regiões da barra e de um navio encalhado. Apesar do grande número de lesões, os bombeiros acreditam que o número possa ser ainda maior, já que muitas pessoas não procuram as autoridades.
Nesta quinta-feira, com a mudança da corrente marítima e do vento, não há muitos casos registrados, informou o tenente-coronel dos bombeiros Gerson Rodrigues. Segundo ele, também foi solicitado um estudo sobre a infestação de água-viva à Universidade Federal do Rio Grande,com o objetivo de auxiliar em futuras prevenções.
O total de casos acumulados na temporada, que é de 290 registros, já supera o total do mesmo período do verão passado, quando havia 111 pessoas com lesões. Além da praia do Cassino, Tramandaí teve 74 casos e Capão da Canoa, 30.
Confira as recomendações em caso de queimadura
- Sair da água imediatamente
- Lavar o ferimento, sem esfregar, com água salgada
- Remover, com cuidado, os tentáculos que podem ter aderido à pele
- Fazer compressas de vinagre por cerca de 30 segundos para aliviar a dor causada pelas toxinas