Os bombeiros retomaram, na manhã desta quinta-feira (27), as buscas a um adolescente de 13 anos que desapareceu no mar em Balneário Pinhal, no Litoral Norte, na última terça. As buscas são feitas em uma área de 40 km de orla, entre Pinhal e Mostardas.
Júlio Juan Alvares Silveira tomava banho com o padrasto e um amigo quando o incidente ocorreu. Júlio começou a se afastar e o padrasto, Alex da Rosa Gonçalves, 41 anos, tentou puxar o menino de volta, mas não conseguiu. Ele morreu em atendimento em um posto de saúde - foi a primeira morte em águas monitoradas desde o começo da Operação Verão. O amigo foi encaminhado para atendimento médico, mas não corria risco.
O grupo se banhava entre as guaritas 206 e 205, que ainda não estão cobertas com guarda-vidas — os locais só serão vigiados a partir do ingresso de guarda-vidas civis, o que está previsto para ocorrer ainda nesta semana. As guaritas 207 e 204, que tinham monitoramento, estavam a mais de 900 metros distantes.
As buscas nesta quinta são feitas por seis bombeiros que utilizam uma viatura leve e quadriciclos. A procura é feita em uma área de 40 km porque já faz bastante tempo desde que o incidente ocorreu.
— Só vamos parar quando encontrarmos. Nós estamos fazendo buscas desde terça e só paramos durante a madrugada. Não usamos mergulhadores porque, no mar, é muito difícil encontrar, principalmente devido à força da água. Mas estamos cobrindo uma área extensa de orla — destaca o comandante da Operação Verão nas praias do Pinhal e Cidreira, tenente Fabiano Pereira.
A orientação é sempre se banhar, no máximo, a 150 metros de distância de um dos pontos monitorados. Dados até a última quarta-feira (26) apontam que o número de resgates este ano chega a 34 (13 apenas no feriadão), contra 21 no mesmo período do ano passado. Com relação às intervenções preventivas, foram 12 mil contra 4 mil no último veraneio.