Um sábado por mês, os filhos se reúnem para rever a técnica de enfermagem Neusa Batezini Scherer, 64 anos, na zona norte de Porto Alegre. Os bebês ganham o colo dela. Os mais crescidinhos recebem abraços demorados. A família é tão grande que se forma uma fila – capaz de se estender ao longo de cinco horas –, mesmo que ela disponha de poucos segundos de conversa com cada um. A curiosa rotina existe desde 2015, quando Neusa criou uma ação social para atender a haitianos e senegaleses que estão de passagem ou moram na capital gaúcha. Nas reuniões mensais, há distribuição de cestas básicas aos mais necessitados.
Exemplo
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