A história de Luana Jahnke e Rodrigo Zanotta pode ser contada por meio de aplicativos: a sedução aconteceu no Tinder, a aproximação se deu pelo Facebook e a intimidade só foi se concretizar no Whatsapp. Nessa trajetória, saíram da condição de duas pessoas que não se conheciam e não tinham nenhum amigo em comum para apaixonados prestes se casar e comprar uma casa. A maneira que eles encontraram para simbolizar esse relacionamento é pouco tecnológica e bastante física: os dois tatuaram o símbolo do Tinder nos pulsos.
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Moradores de Pelotas, Luana e Rodrigo provavelmente não iriam acabar juntos se não fosse pelo programa de celular. Eles não tinham nenhum amigo em comum antes do "match", e os interesses em comum se resumiam a séries de televisão e o Grêmio. Depois do primeiro papo, pelo Facebook, descobriram que tinham mais em comum do que imaginavam. E o amor passou pelas mais duras provações:
- A primeira frase que eu falei para ela foi uma cantada de pedreiro horrível, muito fraca. Ela usava uma camisa do Grêmio na foto do perfil, e eu falei "que gremista linda". Por sorte, ela riu, foi superquerida e disse que eu precisava de óculos. A partir daí, começamos a conversar sobre o que cada um gostava de fazer e vimos que, apesar de às vezes os gostos baterem diferente, nós pensamos muito parecido - explica Rodrigo, agora orgulhoso de sua frase de apresentação.
Em 10 meses de namoro, o casal já procura casa própria e pensa em casar (Luana Jahnke / arquivo pessoal)
A marca
vitalícia foi gravada nos pulsos do casal na quinta-feira passada. Os dois garantem que a decisão não foi impulsiva e que o resultado é exatamente o que eles esperavam. Luana conta que a ideia partiu de Rodrigo, mas que logo os dois estabeleceram um limite:
- Ele queria fazer uma tatuagem e sugeriu: "por que não fazemos juntos?" Só que nenhum é a favor de fazer o nome, porque mesmo que a gente queira que seja para sempre, não temos como saber o que vai acontecer no dia de amanhã. Então, ele falou que a gente podia fazer o logotipo do Tinder, e, na hora, eu amei a ideia. O trabalho ficou muito bem feito, não me arrependi em nenhum momento, ficou linda e o significado é muito grande.
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Publicitária de formação, atualmente trabalhando como fotógrafa, Luana conta que chegou a sentir medo quando o primeiro encontro foi marcado. Os dois combinaram de se encontrar em uma praça movimentada no centro de Pelotas - ela chegou até a informar o lugar para uma amiga, porque "vai que ele fosse um desses malucos psicopatas". Mas, chegando lá, o nervosismo se transformou em determinação:
- Cheguei lá, fiquei um tempo procurando por ela e, na hora em que achei, fui me apresentar. Antes que eu acabasse, ela já me tascou um beijo, logo de cara. Isso me surpreendeu bastante, porque ela parecia bem tímida - revela Rodrigo.
Antes de completar um ano, o relacionamento entre os dois já está prestes a alcançar novo nível: prestes a se formar, Rodrigo já procura apartamento para o casal em Cachoeirinha, onde teriam mais chances no mercado de trabalho e ficariam mais perto da família de Luana, que é da cidade. Com isso, o casal pelotense que se conheceu no Tinder pretende oficializar o casamento:
- É estranho. É pouco tempo ,mas parece que nos conhecemos há anos. Quando falei para os meus pais, eles ficaram receosos. Mas, quando conheceram o Rodrigo, viram que esse mito de que conhecer alguém pela internet é ruim e perigoso não se encaixava no nosso relacionamento - diz Luana, feliz.