Os aperfeiçoamentos no conforto, no desempenho e na segurança garantiram a Hilux condições de disputar a liderança no concorrido mercado de picapes médias. Com o visual e o interior renovados e o conjunto propulsor mais potente, a picape média Toyota recebeu avançada tecnologia de conforto e segurança na linha 2021. Rodamos cerca de 700 quilômetros com uma Toyota Hilux diesel SRV AT com preço sugerido de R$ 262.190. A partir de 25 de novembro, chegará o modelo 2022 reajustado para R$ 272.990.
Uma das picapes mais vendidas no país, a Hilux de janeiro a outubro ficou no terceiro entre as picapes seguindo as irmãs Fiat Strada e Toro. O modelo Toyota foi líder do segmento médio com 36.453 registros, cerca de 6.500 à frente da segunda colocada, a Chevrolet S10. No final do mês chegará aos concessionários a nova linha 2022 que traz novos equipamentos de conforto e segurança e terá apenas versões com propulsor turbo diesel.
As mudanças visuais chamaram a atenção da jornalista Priscila Nunes, que ao olhar a Hilux gostou da atualização. Lembrou que a picape Toyota ficou ainda mais robusta e parece ser maior do que já era. A impressão foi provocada pela nova frente.
O grupo óptico, a grade escurecida com moldura cromada e os para-choques destacaram a “cara” mais forte.
Na traseira, as lanternas horizontais são grandes e bem delineadas.
A caçamba agrega câmera de ré e maçaneta no corpo central cromado. As novas rodas em liga leve são de 18 polegadas com acabamento preto e pneus 265/60R18.
Rodamos em Porto Alegre e no Litoral com uma Hilux SRV cabine dupla. Priscila, que viaja com frequência ao Mato Grosso do Sul, revelou que lá percebeu os diversos modelos da Hilux, das mais antigas às mais novas. Ela ficou curiosa para conhecer a versão 2022 que estará nos concessionários no final do mês.
Interior e conectividade
Acesso por aproximação e partida por botão, o interior escurecido com revestimento em couro e plástico agradaram a jornalista que valorizou a presença dos de detalhes cromados e em preto brilhante. Também gostei do interior com bom acabamento, conforto e disposição racional dos comandos.
Direção hidráulica com regulagem de altura e profundidade e o banco do condutor com acionamento elétrico facilitaram a melhor posição para dirigir na estrada. Priscila comentou que o banco do acompanhante também poderia ter a ajuste elétrico.
Volante multifuncional e ar-condicionado, o quadro de instrumentos ganhou novo grafismo nos mostradores analógicos, que agradou a jornalista. Com iluminação azul e instrumentação analógica, o quadro foi bem resolvido, assim como o útil e completo computador de bordo.
O sistema multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque com navegação integrada e interativo com Android Auto, Apple Carplay e aplicativos, mostrou também imagens da câmera de ré e TV. Como sempre, Priscila testou o gostou do multimídia, intuitivo e rápido, o que nem sempre ocorreu com alguns modelos.
A entrada USB para os passageiros do banco traseiro foi destaca pela jornalista ao enfatizar que cada vez mais, precisamos ter os aparelhos conectados e com bateria. A USB no banco de trás ajuda bastante, principalmente em viagens mais longas.
Comportamento na cidade
O motor 2.8 turbo diesel ganhou 15% na potência e 11% na força (torque). Agora são 204 cv e 50,9 kgfm combinados com o câmbio automático de seis velocidades e tração 4x4 com reduzida e modos Eco e Power. Nas ruas, a Hilux rodou tranquila com o conforto próximo ao de um carro de passeio. Os aperfeiçoamentos na suspensão aumentaram a rigidez lateral e reduziram o nível de vibração transmitido à cabine, principalmente no pavimento irregular, lombadas e quebra-molas.
Apesar do porte avantajado, a Hilux rodou sem problemas na cidade.
Aliás, o tamanho impôs respeito.
A câmera de ré e os sensores dianteiros e traseiros facilitaram as manobras de estacionamento.
Desempenho e consumo
Na estrada, as respostas do conjunto propulsor facilitaram retomadas de velocidade e ultrapassagens seguras. Em viagem, o Gilberto usa o controle eletrônico de velocidade, que garante maior conforto. Eu gosto de pisar no acelerador para comandar o motor, câmbio e o comportamento da picape. Testamos os modos de condução e o Eco destacou-se ao ajudar ainda mais no consumo geral do carro.
O desempenho da Hilux nas estradas para o Litoral superou a expectativa pelos aperfeiçoamentos no motor e suspensão. A modificações nos amortecedores e molas melhoraram o conforto e a estabilidade. Nos caminhos mais rápidos, dentro dos limites de velocidade, a oscilação da carroceria foi mínima, mesmo nos trechos mais sinuosos.
Na terra batida e na areia da beira da praia, os pneus 265/60R18 ajudaram. A suspenção sentiu as irregularidades do piso como buracos na terra.
Na areia foi mais fácil e a Hilux rodou bem.
Na parte fofa, quando preciso, tração 4x4 resolveu.
O consumo de combustível durante nosso teste nas ruas e perimetrais dependendo do fluxo de trânsito variou entre 8,7 km/l a 9,9 km/l. Já na estrada, foi de 10,8 km/l a 13,6 km/l, na velocidade constante de 80 km/h e de 10,1 km/l a 13,1 km/l, a 110 km/h.
Depois de testarmos diversas picapes, de maneira geral, para Priscila dirigir a nova Hilux foi uma sensação de aventura e ficção. Por um lado, a picape 4x4 encara qualquer terreno. Por outro, tive a sensação de estar em um filme de super heróis, atravessando a cidade com um carro potente. Ao assumir o volante foi essa a impressão que tive. Gostei da experiência e achei que estava nas telas do cinema.
Conclusão
A atualização garantiu a Hilux 2021 manter posição privilegiada no seu segmento. Bem equipada, a versão que testamos, a SRV turbo diesel AT, rodou bem na cidade e ainda melhor na estrada. Como sempre, na decisão de compra é importante avaliar a relação custo/benefício. O modelo 2022 chega nos próximos dias com mais conforto e segurança.