Maior operação da General Motors na América Latina e a mais produtiva do mundo, o complexo de Gravataí completou 20 anos de atividades. Com investimentos de R$ 4,5 bilhões, foram produzidos mais de 4 milhões de veículos pela GM e seus 18 sistemistas. A unidade foi inaugurada em 20 de julho de 2000.
Desde sua implantação, avançados processos de produção garantiram à planta gaúcha alta eficiência e sustentabilidade. Em atualização permanente – hoje opera com manufatura 4.0 –, o complexo passou por ampliações, lançou novos produtos e a capacidade de produção inicial de 120 mil veículos por ano triplicou.
A GM responde por 45% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) do município de Gravataí.
Nestes 20 anos, a cidade de Gravataí passou da 12ª posição no ranking de maiores PIBs do RS para o quarto lugar.
Foram quase R$ 300 milhões gerados em receita para o Estado, somente em ICMS.
A montadora e seus fornecedores também têm intensas atividades comunitárias com o município.
Principais produtos
O primeiro veículo produzido em Gravataí, o Celta, saiu da linha de montagem em 2 de setembro de 2000. Cinco anos depois, a produção do pequeno hatch chegou a 500 mil unidades. O complexo passou por expansões e atualizações para o lançamento do Prisma, em 01/10/2006, Onix, 30/10/2012, e Novo Onix e Novo Onix Plus, em 2019.
Com a trajetória marcada por inovações, a unidade foi a primeira fábrica de automóveis da GM fora de São Paulo e pioneira no setor automotivo ao adotar o condomínio industrial, conceito que reúne em um mesmo local seus principais fornecedores. O complexo de Gravataí também foi o primeiro da companhia no país a reciclar 100% dos resíduos industriais gerados a partir do seu processo produtivo.
— Até hoje, o modelo de manufatura just in time da nossa fábrica gaúcha com os sistemistas é um diferencial que alavanca ainda mais a economia local das cercanias das instalações e do Estado — explica a vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da GM América do Sul, Marina Willisch. — Junto aos empregos, impostos e investimentos gerados pela GM, estão outros, de dezenas de empresas fornecedoras do condomínio.
Investimentos e ampliações
A fábrica gaúcha da GM recebeu três grandes investimentos que triplicaram a produção inicial. Em 2006, a capacidade de produção passou de 120 mil para 230 mil carros/ano e foi lançado o Prisma. Na segunda onda, em 2010, novos recursos levaram a produção para 350 mil veículos/ano e à chegada do Onix.
Em agosto de 2017 foi anunciado um investimento de R$ 1,4 bilhão para expansão, atualização e produção dos novos Onix e Onix Plus, carros que trouxeram tecnologias inéditas para o segmento, como o wi-fi a bordo e o assistente de estacionamento, além dos seis airbags e do controle de estabilidade.
No período, foram ampliados prédios como o de injeção de polímeros para moldagem de para-choques. Os processos de produção foram digitalizados, como as simulações de volume de produção da linha, que buscam os melhores meios de transporte e de movimentação das peças. Novos robôs foram implantados, e o complexo trabalha com o conceito de manufatura 4.0.
— A história da fábrica de Gravataí é formada por muito trabalho duro e conquistas importantes. Não tenho dúvida de que a qualidade da força de trabalho do gaúcho foi parte fundamental desse sucesso de duas décadas. Para mim, é uma honra participar de um momento histórico como esse. Me sinto orgulhoso pela nossa equipe, que fez por merecer comemorar mais esse importante marco em solo gaúcho — declara o diretor executivo da fábrica de Gravataí, Luis Mesa.