O T-Cross, o primeiro utilitário esportivo brasileiro da Volkswagen, teve sua première mundial simultânea nesta quinta-feira (26). Os eventos ocorreram em São Paulo, Xangai, na China, e Amsterdam, na Holanda. O T-Cross será o destaque da marca alemã no Salão do Automóvel de São Paulo, de 8 a 18 de novembro.
Produzido na América do Sul, Europa e Ásia, o T-Cross atenderá as características regionais de cada mercado. A versão brasileira será maior e mais alta em relação à europeia. O crossover nacional será montado na fábrica de São José dos Pinhais (PR) que está produzindo os primeiros protótipos. A produção em série deverá começar em janeiro de 2019 e a venda entre abril e maio. Os preços não foram revelados.
A apresentação do T-Cross em São Paulo contou com a presença de jornalistas de 10 países da América Latina e do México. O presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, destacou que o T-Cross é um carro global, que traz alterações para o gosto e perfil dos clientes da região, reforçando a nossa estratégia de regionalização da marca.
Montado sobre a plataforma MQB – a mesma do Polo e do Virtus – o T-Cross tem 4,199 metros de comprimento, 1,56 m de altura e distância entre eixos de 2,65 m, o que garante o generoso espaço interno para os passageiros.
O porta-malas de 373 litros pode chegar a 420 litros conforme a posição do bancos traseiros.
O SUV terá dois conjuntos propulsores: 200 TSI - motor de três cilindros 1.0 de 116 cv e força (torque) de 20,4 kgfm (gasolina) a 128 cv (etanol) e câmbio manual ou automático de seis marchas. O 250 TSI - quatro cilindros 1.4 e 150 cv e força de 25,5 kgfm com gasolina ou etanol e câmbio automático de seis velocidades e troca sequencial de marchas.
O T-Cross terá suspensão dianteira independente tipo McPherson etraseira interdependente com rixo de torção.
As rodas serão de liga leve de 16 e 17 polegadas com pneus “verdes”, de baixa resistência ao rolamento, 205/60 R16 e 205/55 R17.
O utilitário esportivo compacto poderá ser equipado com o Seletor do perfil de condução. O sistema permite ao motorista optar entre quatro modos de direção: normal, ecológico, esportivo ou individual.
Todas as versões terão direção elétrica, freios a disco nas quatro rodas, controle de estabilidade e tração, Hill Holder e bloqueio eletrônico do diferencial. Ainda monitor de pressão dos pneus e um sistema de frenagem de emergência.
A versão da apresentação, a Highline 250 TSI Total Flex, completa traz entre itens de série e opcionais acesso por aproximação e partida por botão, volante multifuncional, acabamento interno em dois tons no painel, nas laterais das portas e nos bancos em couro.
Quadro de instrumento digital configurável, ar-condicionado automático com saídas traseiras, central multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque, som Beats, quatro portas USB, teto solar panorâmico e seis airbags – dianteiros, frontais e tipo cortina completam o interior.
Faróis full LED e luzes diurnas (DRL) em LED, seletor de modo de condução, assistente de estacionamento, sensores dianteiro e traseiro, Start/Stop, alerta de fadiga do motorista estão entre os componentes da opção Highline.
A Volkswagen pretende liderar o segmento dos utilitários esportivos compactos com a venda de cerca de 5 mil T-Cross por mês quando a produção atingir o ritmo normal.
Viagem a convite da Volkswagen