Mais famoso sedã da Toyota, o Corolla vai receber motores da alemã BMW já para 2018. Ao menos é o que parte da imprensa japonesa divulgou durante a semana. A ação estaria incluída no recente acordo de cooperação assinado entre as duas montadoras em dezembro de 2011, e que só agora começa a ganhar corpo.
O propulsor não foi divulgado, mas seria um "apimentado" para acabar com o rótulo de "carro de tiozão" que alguns insistem em colocar no Corolla. Nos Estados Unidos, onde a Toyota caiu no ranking de vendas e está atrás do Honda Civic, é praticamente certo que o motor será o B47 2.0, a diesel, desenvolvido há três anos para os carros de rali da BMW. No Brasil, a lei proíbe tal motor no segmento, e a tendência é que seja um 2.0 a gasolina, com tecnologia híbrida - no acordo de 2011, as duas fábricas se comprometem a parar de fazer motores a combustível fóssil até 2050.
O Corolla a ser lançado em 2017 passará a usar a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), a mesma do híbrido Prius, com aço mais resistente em boa parte do veículo. Os japoneses querem melhorar a rigidez da carroceria do sedã médio para que ele ganhe notas melhores nos testes de segurança. A fábrica deve oferecer versões com motores 1.5 (a gasolina e híbrido), 1.2 turbo ou 1.8 VVT-i.
Sucesso no planeta todo, no Brasil o Corolla é um fenômeno ainda maior de vendas. Domina sua categoria com cerca de 44% das vendas, muito à frente de rivais como Honda Civic e Nissan Sentra.