Sete jogadores da Seleção Brasileira podem chegar a um patamar raríssimo na história do futebol, o de conquistarem um título mundial já tendo sido medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Neymar, Marquinhos, Weverton e Gabriel Jesus ganharam o ouro em 2016 no Rio de Janeiro, enquanto Antony, Daniel Alves e Gabriel Martinelli foram campeões em Tóquio no ano passado. Até hoje, oito futebolistas chegaram a essa dupla conquista, todos eles na primeira metade do século passado, sendo oito uruguaios e quatro italianos. No Uruguai, destaque para os nomes de José Andrade, Pedro Cea, Santos Undinarán, Jose Nasazzi e Hector Scarone que foram bicampeões olímpicos, em 1924 e 1928, e depois venceram a primeira Copa do Mundo em 1930.
Virou vilão
No meio de tantos gatos que circulam no CT da Seleção Brasileira, era algo inevitável que um bichano aparecesse numa circunstância mais pública e se tornasse protagonista. Foi o que aconteceu na entrevista de Vinicius Jr. Um felino, depois de descansar um tempo no chão, ao lado da mesa, saltou para a frente do atacante brasileiro, ficando sob a mira de todas as câmeras e causando risos e estupefação.
O assessor de imprensa da CBF, Vinícius Rodrigues, simplesmente pegou o animal pela pele, como é normal, e o largou fora da mesa. A cena já serviu para muitos, especialmente os irados da internet, condenarem o jornalista que teria maltratado o bichinho, algo que não aconteceu. O intruso, cuja procedência e condição sanitária são desconhecidas, deixou tranquilamente o recinto.
Convicção
Por mais que a Seleção Brasileira tenha seus estudos dos adversários e proponha jogadas específicas para todas as situações, não é provável que Tite altere o time, caso passe para as semifinais e tenha pela frente Argentina ou Holanda. A equipe titular do Brasil é aquela que estreou, e bem, contra a Sérvia, e que só foi alterada por lesões.
Os três dedos de Vini Jr
Vinicius Jr. é companheiro de clube e fã de Modric. O meio-campista croata do Real Madri, mesmo aos 37 anos, merece todo o respeito e é apontado como diferencial do adversário brasileiro no jogo desta sexta-feira. Vini tem se notrabilizado nesta Copa por jogadas em que chuta com o lado de fora do pé, o chamado chute de três dedos, que já rendeu ao Brasil um golaço de Richarlison diante da Sérvia. Ele admite que foi Modric quem o fez aprimorar este toque na bola, algo que rendeu alguma reclamação de Neymar, que chegou a dizer que o atacante estava exagerando nas tentativas.
O time de todos
Marrocos já é a seleção mais querida da Copa. A surpreendente campanha da equipe africana ganhou a simpatia completa dos locais, sejam cataris ou não. O fato de ser uma nação árabe aproxima mais do que o continente a que pertence o país. O carnaval depois da classificação diante da Espanha tomou conta das ruas de Doha e demais cidades do Mundial, com direito a buzinaço e gritaria.
É como se a equipe da casa tivesse triunfado. As bandeiras marroquinas são vistas agora em número superior a qualquer outro país nas costas de torcedores, mesmo em dia sem jogo como foi a quarta-feira (7). São eles agora que ocupam áreas que foram intensamente aproveitadas pelos sauditas quando da surpreendente vitória inicial da Copa contra a Argentina.
Homenagem
A Fifa está premiando a CBF na figura do presidente Ednaldo Rodrigues por um trabalho que na verdade vem de antes da atual administração da entidade brasileira. O reconhecimento oficial é pelo fato da confederação brasileira ser aquela, entre todas as filiadas à Fifa, a desenvolver mais um trabalho acadêmico na área do futebol, criando e patrocinando cursos de formação de profissionais, naquilo que é chamado de Fifa Master, um curso de pós-graduação de nível internacional. Vem de outras gestões a ideia de reforçar a qualificação de pessoas com a chamada CBF Academy, que forma técnicos e dirigentes.
Educação é prioridade
Era comum em jogos das Copas do Mundo a bandeira da Fifa entrar nos gramados antes das partidas, junto com outra, em amarelo, pedindo “Fair Play”. Mais recentemente a faixa de “No Racism” também apareceu bastante nas mensagens oficiais da entidade que manda no futebol. Neste mundial há uma novidade. A mensagem institucional é “Education for all” — Educação para Todos — , justificando iniciativas da federação ao redor do mundo que incentivam a formação de pessoas, especialmente em países mais pobres, através da prática do futebol.