A tarefa foi cumprida. O Inter está nas quartas de final da Copa do Brasil. Nos cofres colorados entrarão serão depositados R$ 3,3 milhões pela classificação. Poucas vezes uma atuação tão fraca rendeu tanto dinheiro. Há quem possa contestar com o placar, ou com o golaço feito por Rodinei que teve boa atuação, mas nem isto apaga o mau futebol que foi visto nos 90 minutos.
O problema das últimas atuações coloradas, mesmo com times diferentes e resultados também distintos, é que a equipe parece ter desaprendido de atuar como gosta seu técnico. Jogo lento, erros de passe por atacado e falta de criatividade foram os pecados mais marcantes de um primeiro tempo assustador. As próprias tentativas individuais de jogadores como Patrick não funcionaram e serviram mais para desgastar o time do que para construir uma atuação. Menos mal para o Inter que o Atlético-GO, ainda que mais organizado e com predomínio na posse de bola no primeiro tempo, é muito frágil.
Valeu a atuação colorada pelo golaço de Rodinei que com boa atuação encurtou a distância para o titular Heitor. Também ficou ratificado que Edenílson e Thiago Galhardo mudam jogos para melhor, ainda que a etapa final tenha ficado longe de uma atuação brilhante, tanto que houve ameaça à vitória com bola tirada de cima da linha. O desafio colorado é se recuperar tecnicamente, seja contra o Coritiba no Brasileirão ou na próxima fase da Copa do Brasil, quando certamente pegará um adversário mais qualificado.
Ficam como pontos positivos dos últimos jogos colorados de pouco futebol que no Brasileirão houve o tropeço providencial dos adversários de tabela. Na Copa do Brasil, mesmo jogando mal, o time ganhou, está classificado e o dinheiro já está contabilizado para o clube. Está, porém, aceso um alerta em amarelo muito vivo. Com o futebol apresentado recentemente, o futuro nas duas competições é muito incerto.