O debate em torno da utilização de jogadores reservas em determinada competição parece não incomodar Rodinei. Depois da vitória do Inter por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, com golaço do lateral-direito que não marcava há dois anos, nada parecia capaz de tirar o bom humor do jogador. Ele dedicou o gol à esposa, grávida da terceira filha dele, e elogiou a força do grupo colorado.
— O ano inteiro, Chacho descansa um time e joga outro. Vem dando bem certo — destacou, na entrevista coletiva após a partida desta terça-feira (3), no Beira-Rio.
O time majoritariamente reserva foi responsável pela classificação colorada nas oitavas de final da Copa do Brasil. O placar agregado de 4 a 2 sobre os goianos garantiu a vaga nas quartas e a premiação de R$ 3,3 milhões. Na volta, Eduardo Coudet precisou colocar duas peças titulares no intervalo de jogo para garantir uma melhoria no desempenho da equipe. Rodinei estendeu seu elogio aos colegas que saíram do banco.
— A gente sabe do momento que Galhardo e Edenilson estão vivendo, sou fã do Edenilson. É a força do grupo. O jogo estava truncado, eles entraram no segundo tempo para ajudar — reconheceu, acrescentando: — Praxedes também entrou muito bem.
Sobre a disputa pela titularidade com Heitor, Rodinei foi coerente. Manteve o discurso de que não se preocupa em sentar no banco de reservas para ver o garoto jogando em algumas partidas.
— Somos amigos desde que eu cheguei, não é briga por posição. A gente sabe quantos jogos teremos até o fim da temporada. Seguimos trabalhando pensando primeiro no coletivo, depois no individual. O professor (Eduardo Coudet) sabe quem escalar e onde mexer, o importante é que o grupo está melhorando — enalteceu Rodinei, afirmando que foi bem recebido em um elenco "sem vaidades".