A derrota do Grêmio para o Sport Recife aconteceu após uma atuação horrorosa da equipe, algo que já vinha sendo avisado que iria acontecer. Mesmo na recente decisão do Gauchão com o título conquistado, o alerta foi dados. Antes disso, no Brasileirão, empates contra Corinthians e Flamengo mostravam domínio sem efetividade. Definitivamente estamos diante de um time que está longe de repetir o modelo e principalmente os resultados com os quais Renato Portaluppi acostumou o Brasil a admirar sua equipe.
Faltaram as jogadas de toque e posse de bola. Não há mais no time tricolor o envolvimento de seus adversários, mesmo quando ele vence as partidas. O combustível gremista para sua defesa é uma taça garantida com derrota em casa e a incontestável superioridade nos clássicos. Podem ser incluídos como motivos importantes de preocupação as escolhas de Renato, seja para início dos jogos como na hora das trocas. O símbolo disto é Thiago Neves que já virou ponto de discórdia com a própria torcida. Os resultados esperados pelo técnico não estão acontecendo, por mais que o comandante o defenda.
Contra o Sport Recife até o que vai sempre bem teve seus problemas, vide o desempenho da defesa com a dupla mágica Geromel/Kannemann. Matheus Henrique ficou aquém do que joga e Álisson, embora toda sua entrega, não conseque atingir protagonismo. Há ainda a nítida exaustão técnica de Bruno Cortez, para o qual o clube procura uma reposição urgente. Há um problema de mecânica, algo coletivo que a solução passa pelo elenco, mas fundamentalmente pelo treinador que até agora nunca tinha passado por um momento de tão pouco futebol desde sua chegada em 2016.