Que o Flamengo é o melhor time do Brasil, que sobra no Brasileirão e que era favorito na disputa da semifinal da Libertadores não soa como novidade nenhuma. Que o Grêmio era candidato à eliminação dada a força do adversário, também nada de novo. A goleada humilhante no Maracanã, porém, mostrou o pior momento tricolor sob o comando de Renato Portaluppi.
O primeiro tempo foi digno. O 0 a 1, contudo, já se mostrava justo para quem precisava ganhar e chutou apenas uma bola “xoxa” no gol. Na segunda etapa veio a avalanche. Houve falhas individuais, erros coletivos e uma atitude de perplexidade comparável à da Seleção Brasileira em 2014 quando foi patrolassem pela Alemanha nos 7 a 1.
A eliminação do Grêmio era provável. A goleada sofrida foi vexatória. Renato errou ao escalar o time e preferir André. Também se equivocou ao não trocar o time no intervalo. Os jogadores cometeram falhas que não costumam cometer. A “melhor zaga brasileira” dos últimos anos sucumbiu. Everton, o melhor jogador brasileiro deste ano, praticamente entregou o posto para ser disputado entre Gabigol e Bruno Henrique.
O “Caminho de Santiago” virou o “Pesadelo do Maracanã” para o Grêmio. A marca é profunda. Será difícil explicar, mesmo que seja fácil dizer e reconhecer que ganhou quem no momento é muito melhor.