Mesmo sem manifestações públicas e veementes, um movimento oposicionista existiu na Federação Gaúcha de Futebol antes da definição das chapas para a eleição desta sexta-feira (17). Muito barulho e nenhum efeito. Todas as críticas de bastidores à gestão de Francisco Novelletto e a contrariedade com com seu candidato à sucessão, Luciano Hocsman, caíram por terra quando não houve a inscrição de uma candidatura concorrente. O homem que dirige a entidade desde 2004 está consagrado.
Havia críticas ferozes, queixas de falta de atenção com ligas e clubes de divisões inferiores e acusações de benefícios aos chamados "grandes" ou da falta de transparência no processo político. Sem a apresentação de uma nominata oposicionista, nada disso virou debate. Sem candidatura não há eleição e sem eleição está referendado o que está feito.
A oposição bem que tentou. Teve líderes, mas não achou candidatos. Sonhou com nomes conhecidos como o ex-presidente colorado Giovanni Luigi, porém este não está ligado a nenhum movimento contra Francisco Novelletto e não teria razão para entrar. No fim, os oposicionistas admitiram o diálogo para conviver com a nova gestão que pretende dar continuidade ao trabalho da atual.
Quatro nomes já são certos na nova diretoria, além do futuro presidente, o advogado e ex-conselheiro do Grêmio Luciano Hocsman. Dois deles são vice-presidentes eleitos: o advogado e ex-presidente do Conselho Deliberativo do Inter Luiz Antônio Lopes e o empresário e ex-presidente do Ypiranga de Erechim, Antônio Dal Prá.
Também são certos dois nomes indicados que permanecem em suas diretorias: Luiz Fernando Gomes Moreira, diretor-executivo e da comissão de arbitragem e Ivan Pacheco na diretoria médica. Ainda serão indicados os diretores jurídico e de marketing, além de quatro assessores regionais.