O Inter de Roger Machado vence em qualquer cenário. A equipe está transformada na comparação com o primeiro semestre de 2024. Impossível não imaginar como seria se fosse assim desde o início da temporada. Intensidade, jogada ensaiada e competitividade em alto nível. Esses fatores colocam o Inter em outro patamar na comparação com alguns adversários.
A invencibilidade colorada é baseada em desempenho convincente. O time parece encontrar soluções para qualquer adversidade. Vencemos confronto onde o rival estava retrancado ou com a posse da bola. Em casa ou fora, esse novo Inter se adapta a quase tudo. É uma espécie de camaleão.
Diante do Atlético-MG, as soluções para o jogo truncado foram aparecendo naturalmente. Apesar do time reserva dos mandantes, a equipe treinada por Milito tinha jogadores rodados e experientes. É um time reserva de luxo.
O início deu poucas chances ao colorado. Mas o grupo entendeu o jogo do Galo e em pouco tempo aplicou um 2 a 0 consistente, dentro da Arena MRV. A postura do time fazia parecer que o confronto era em Porto Alegre.
Na segunda etapa não teve futebol. O esporte praticado em Belo Horizonte se aproximava de algo parecido com polo aquático. Impraticável o gramado. O lado do campo de ataque colorado inundou. Era impossível ser ofensivo. Isso não impediu o time de atuar com naturalidade. O Atlético-MG não teve chances e Tabata ainda terminou com qualquer chance de ceder o empate quando fez o terceiro gol.
O poder de adaptação do Inter precisa ser exaltado. Times com essa capacidade chegam longe. Não somos invencíveis, mas é difícil tirar pontos desse atual grupo colorado. A vaga direta para Libertadores está cada vez mais perto.
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