Após a derrota para o Vasco, o Inter ficou bastante pressionado pela classificação na Copa do Brasil. Ao natural, a disputa pela vaga contra o Juventude já seria recheada de tensão. Porém, se acreditava que, com o retorno ao Beira-Rio, o time começaria um novo momento na temporada.
Perder no último domingo (7) foi um balde de água fria na expectativa do torcedor para os próximos confrontos. É natural que a torcida esteja completamente decepcionada com o desempenho dos jogadores.
Em alguns momentos, parece que os atletas não têm entendimento da importância de alguns jogos para o clube. Não se trata apenas de falar, mas de demonstrar isso na prática.
O Inter não está na posição de quem pode entrar em campo como se fosse apenas mais um jogo. A corda esticada deve ser uma característica presente nas atuações do grupo. É responsabilidade de quem está jogando e do treinador implementar esse ritmo nos seus comandados.
O torcedor não está errado em pesar as críticas ao time, treinador e direção. A expectativa era de um mínimo título do Gauchão. Na Sul-Americana, essa preocupação aumentou. As atuações ruins seguiram acontecendo e deixando a torcida desconfiada em relação ao potencial do elenco. O campo não mente. Se existem críticas é porque algo não está acontecendo como deveria.
Mesmo com os problemas, a torcida é o bem mais precioso. Podemos não gostar de profissionais que estão dentro do Beira-Rio, mas essas pessoas são passageiras.
É importante que a classificação na Copa do Brasil se materialize. Para isso, os colorados tem que estar presentes e empurrar o time pela vitória até o último minuto. Depois do jogo, se necessário, vaiamos, pedimos mudanças e debatemos o que pode melhorar dentro do Inter.