Antes de qualquer coisa, a ideia não é defender o abandono ao Brasileirão. Na última temporada, colocamos todas as forças na Libertadores da América e isso prejudicou a campanha na competição nacional. O pouco tempo de recuperação impediu que o clube conseguisse uma mínima vaga no G-6. Por isso, esse ano é importante que a direção colorada, que é responsável pelos objetivos do ano, tenha aprendido a lição. Equilíbrio é tudo.
Porém, o Inter deve ter um planejamento a curto prazo levando em consideração a nova comissão técnica do time. O próximo compromisso é diante do Botafogo. Os cariocas estão no auge técnico dentro da competição. A liderança do nosso adversário de sábado (20) se justifica dentro de campo.
Analisando o que jogam as duas equipes, é difícil projetar uma vitória colorada como visitante. Além disso, a questão física tem sido um ponto para todos os participantes do campeonato. Esse fator pesa ainda mais para os times do Rio Grande do Sul, que ficaram parados durante a enchente de maio.
A Sul-Americana é nossa grande oportunidade na temporada. Não significa que será fácil. No caminho do Inter, tem alguns times que vivem um melhor momento. De qualquer forma, é a melhor opção para quem quer acabar com uma grande seca de títulos.
Então, se for preciso, temos de poupar atletas no final de semana e colocar todo foco em reverter o placar diante do Rosario Central, na próxima terça-feira.
Recalcular rota faz parte do processo. Gostaria de ter esperança na busca do título brasileiro. Mas a realidade é que essa possibilidade não é palpável. Em um primeiro momento, por conta do que o time tem feito, distancia o torcedor de qualquer ilusão em relação a conquistas. E levando em consideração o contexto do Brasileirão, outros times estão rendendo muito mais na comparação com o Inter. A Sul-Americana é o caminho.
