O novo técnico colorado é corajoso. Assumir o Inter e todo seu contexto é um risco para qualquer profissional da área. A temporada está turbulenta, o clube não vence há muito tempo e o torcedor perdeu a paciência com a falta de competitividade pelos lados do Beira-Rio.
Roger chega com a missão de fazer essa equipe render muito mais e distensionar o ambiente colorado através de resultados e bons desempenhos.
Se para qualquer treinador assumir o comando técnico do Inter é uma missão quase impossível, para Roger existe um “agravante”. Ele tem uma história com o Grêmio. E não é qualquer história. Roger tem protagonismo em conquistas marcantes do lado azul.
Até esta quarta-feira (17), pelo menos, Roger figurava entre os principais jogadores da história para o torcedor gremista. Não sei como fica a partir de agora. Mas isso é um problema deles.
Não vi Roger Machado ser valorizado como treinador pelo coirmão. Inclusive, a base daquele time que conquistou muitos títulos na década passada tem muito a mão de Roger, que naquela ocasião foi substituído por Renato Portaluppi. Tenho certeza que as duas passagens dele pelo nosso rival foram decisivas para hoje estar vestindo vermelho e branco.
Pouco importa o passado. Agora, Roger é Inter.
Se ele for o responsável por fazer esse time jogar, terá todo o meu apoio. O nome atrás da camisa pouco importa. A parte mais importante nisso tudo é o clube. Sem o incentivo do seu torcedor o time não é nada. Aqui da arquibancada torcerei pela nossa volta por cima ainda na atual temporada. Vamo, Inter!