Os resultados de campo do Inter nos últimos anos têm me preocupando em relação à régua do clube dentro dos campeonatos que participa. Um dos pontos que mais gosto de destacar dentro do futebol é de que "mais perdemos do que ganhamos". Esse fator é o que torna o futebol tão apaixonante e os momentos vitoriosos marcantes na vida de qualquer torcedor.
Arrisco dizer que somos capazes de entender o fracasso. Sabemos que não venceremos todos os anos. Entendemos que os clubes passam por ciclos que se alteram entre grandes sequências de títulos e períodos de seca.
O que mais me irrita como torcedor é a falta de competitividade. Não estar entre os melhores é inadmissível para o contexto do Inter. Não existe ponto de vista positivo quando não chegamos à final do Gauchão pelo terceiro ano consecutivo. Mesmo que o time e o comando técnico tenham mudado nesse período, a situação deve ser cobrada por não conseguir terminar com esse retrospecto ruim.
Nosso papel como torcida é apoiar e cobrar por mudanças quando preciso. Atualmente, por conta do fracasso dentro do futebol do clube, parece que jogos como o da última semifinal do estadual estão sendo normalizados. Isso não pode. O mínimo para o Inter é chegar na decisão da competição gaúcha. Não há negociação em relação a esse objetivo dentro das temporadas.
Não são apenas três empates nos últimos jogos. Dentro desse cenário, fomos eliminados do campeonato. A régua precisa ser mantida lá no alto. Ser eliminado pelo Juventude, no Beira-Rio, nunca será comum.
No final das contas, toda campanha de jogos invictos foi para o espaço quando o clube não entregou o resultado básico de chegar à final. Toda a construção precisa começar do zero e com desempenho que justifique confiança no trabalho.