O grande teste do Inter na temporada está se aproximando. A partir do Gre-Nal poderemos ter mais convicção do trabalho que vem sendo realizado no Beira-Rio ou acender o sinal de alerta para possíveis melhorias. Cada jogo tem um contexto e caso aconteça algum resultado inesperado, mas dentro de uma normalidade para um confronto de alto nível, precisamos estar preparados para não fazer terra arrasada em relação ao time. Porém, é possível afirmar que temos ótimas perspectivas por conta do desempenho que o Colorado está apresentando neste início de ano.
Um dos problemas do Inter nos últimos anos estava na composição do elenco. O clube entrou em temporadas com poucos jogadores que conseguiam decidir em momentos importantes. A fotografia mudou completamente. A campanha na última Libertadores já foi uma amostra importante disso.
A diferença é que, agora, essa base de time fez uma pré-temporada e está evoluindo técnica e taticamente. Existe a exceção, mas na maioria dos casos os times com sucesso são aqueles com continuidade.
Neste início de Gauchão, notamos uma divisão interessante do protagonismo no time colorado. Temos jogadores que de forma constante conseguem manter o mesmo nível de desempenho. Mesmo assim, nenhum deles fica sobrecarregado. Quando Alan Patrick não é o grande expoente do jogo, Enner Valencia consegue assumir a responsabilidade. A mesma coisa acontece com Bruno Henrique e Aranguiz. Essa realidade aumenta a probabilidade de algum atleta desequilibrar a favor do time.
Não podemos esquecer que ainda temos mais reforços para receber em Porto Alegre. O nome que está confirmado é Rafael Borré. Pode ser que o atacante desembarque na capital gaúcha antes do previsto. É mais um atleta que já foi protagonista em muitos momentos da carreira. Aqui no Inter ele chega com essa expectativa por parte do torcedor e, ao mesmo tempo, não terá todo o peso dessa responsabilidade pois encontrará um grupo robusto com colegas do mesmo nível técnico.