Estou triste pelo que aconteceu na última quarta-feira (4). O Inter alimentou nossa esperança por conta do desempenho que teve desde a chegada de Eduardo Coudet. Não poderia ser diferente. A sintonia da equipe parecia estar formando um grupo fadado a conquistar aquele título. Infelizmente, não foi possível. O futebol pode ser cruel em alguns momentos. Chegou a nossa vez na fila. Mas é necessário seguir em frente, e essa volta por cima precisa ocorrer no clássico Gre-Nal.
Ainda estamos digerindo a eliminação. No calor do momento, o desejo era de que o mundo explodisse. Do goleiro ao atacante não tinha capacidade de livrar ninguém das críticas. Mas parece que o foco ficou em Enner Valencia. O centroavante perdeu gols claros que impediram o Inter de liquidar o confronto com o Fluminense. O fato é esse. A falta de pontaria do equatoriano é incontestável.
Apesar do pouco aproveitamento de Valencia, demonizar o atacante é olhar apenas o micro de todos os acontecimentos. Por toda a campanha que ele fez no mata-mata da Libertadores, é injusto pesar a crítica. Pontualmente, falando dos 90 minutos da partida, tenho certeza de que o próprio jogador avalia que poderia ter feito melhor. Porém, remoer isso é tentar minar a sequência de jogos do atleta mais importante do plantel colorado.
Em todos os jogos da Libertadores, o Inter precisou da estrela de Enner Valencia. Fica a lição para lá na frente ter mais jogadores com preparo físico e poder de decisão.
Dividir protagonismo é importante em alguns momentos. Minha torcida é que a resposta de Valencia comece a partir do Gre-Nal deste domingo (8). Ele tem futebol para isso.