Muda o estádio, não muda o futebol. Mais uma desculpa que vai para o ralo. Sem vencer há quatro jogos no Brasileirão, Coudet entra pressionado para os duelos contra o Juventude. Um fracasso pode representar o fim da linha para o treinador.
Contra o Vasco, o Inter optou por preservar alguns titulares. Valencia nem no banco ficou. Ficou claro o planejamento de priorização da Copa do Brasil.
Mesmo com um time descaracterizado, era possível vencer um Vasco, que chegou aqui com seis derrotas em seis jogos fora de casa. Mas o Inter foi mais do mesmo. Chegava bem até a entrada da área, mas não tinha finalizações perigosas.
O susto com a lesão de Renê deixou o time gelado. Coudet colocou Wesley e tirou Lucca Drummond. Wanderson também entrou e nada fez.
Robert Renan aprontou mais uma. Autossuficiente, quis dominar numa zona perigosa, escorregou e deu um gol para o Vasco. Falha defensiva que apareceu novamente em um escanteio. Um 2 a 0 que ninguém imaginava. Bustos diminuiu e, na base do abafa, quase empatamos com Gustavo Prado, que chutou fraco, e depois com Robert Renan, que acertou a trave.
O ambiente era positivo. A torcida apoiou. Jogamos em casa. E o resultado foi de derrota para quem não sabia o que era vencer até desembarcar em Porto Alegre. Fiasco!
A torcida perdeu a paciência e xingou Coudet, que passa a ter uma obrigação na semana. Se a campanha fosse boa no Brasileirão, um fracasso contra o Juventude poderia ser perdoado. Agora, com desempenho insatisfatório nos pontos corridos, uma segunda queda para o mesmo time que nos tirou do Gauchão, será determinante para a saída do comandante.
A semana promete. Valencia estará de volta na quarta-feira (10). Mas se o coletivo não ajudar, não teremos vida longa também na Copa do Brasil.