Assim como contra o Palmeiras, o Inter jogou para ganhar do Athletico-PR, neste domingo (21). E poderia ter saído novamente com a vitória, se Borré tivesse feito o gol quando o jogo estava 0 a 0. Não fez e a conta chegou no gol de Canobbio. Deixamos os pontos para trás, mas ficou uma boa impressão pelo que o time produziu na Arena da Baixada.
O foco está em Borré. Já são seis jogos e nenhum gol marcado. Valencia chegou e passou quatro partidas em branco. Se o resultado não foi positivo hoje, a responsabilidade é do colombiano. Teve também a cabeçada na trave quando o Inter buscava o empate. Ainda assim, o atleta está na margem de quem está adaptando ao time e adquirindo o ritmo de jogo ideal. Não me preocupo com o futuro, pois sei que ele vai entregar muito para o time.
Sob a ótica de organização, que cabe ao técnico, nenhum reparo. Coudet escalou o time com o que tinha de melhor, manteve a ideia com dois pontas e uma estrutura defensiva que não lhe permitiu sofrer pressão em nenhum momento do jogo.
O campo mostrou que Wanderson, que saiu lesionado, e Mauricio, não foram bem mais uma vez. O primeiro não acertou nada antes de sair, e o segundo não produziu — sendo ele o responsável pela criação. E o campo também mostrou que Gustavo Prado merece ser titular. A personalidade é de um jogador maduro, que não aparenta ter apenas 18 anos. Ele dribla, tabela, dá assistência e finaliza. O campo “grita” e mostra que ele merece vaga no time titular.
Lógico que a derrota sempre dói, mas a impressão deixada em Curitiba é positiva. Coudet achou o modelo certo e, se a bola não entrou, ele nada pode fazer. Seguimos para uma semana de “Sula” e de reencontro com a torcida no próximo domingo (28), contra o Atlético-GO, para recuperar o que deixamos no Paraná.