Ele estava no portão, luvas de trabalho postas, olhar atento. Tentei lembrar da última vez que o visitara. Antes da pandemia, com certeza. Havíamos nos encontrado algumas vezes em Porto Alegre. Uma delas, poucos dias depois que a Maya nasceu. Quem me visitou, então, foi ele. Trouxe de presente um livro, o primeiro da minha filha, hoje com um ano e nove meses. Dialogando com Picasso ainda é parte das nossas brincadeiras. No começo, eu apontava as fotos e dizia: “Pedra, olho, boca, touro”. Hoje, quem diz é ela. Diz também “Tio Bess”.
Amizade
Opinião
Tempo ao tempo
Com o tempo, o Bez se transformou em um querido amigo, por quem tenho carinho, admiração e gratidão