Todo mundo tenta adivinhar o que vai acontecer nas eleições do ano que vem. Eu também. Poderia chamar de análise, um nome mais pomposo. Mas os cenários são tão voláteis e imprevisíveis, que só me resta ser humilde. Sei que quase nada sei.
Tenho, porém, uma certeza: o futuro do Brasil estará nas mãos de quem perder a disputa presidencial. Esses tempos de radicalização geram alguns fenômenos exóticos e esse é um deles.
A reação dos derrotados indicará se o caminho do país será mais ou menos turbulento. Vejamos o exemplo do Chile. Uma eleição disputada que, uma vez definido o vencedor, desembocou em um processo civilizado e inteligente de esfriamento de ânimos.
Pouco provável que aconteça no Brasil. Será a hora de as instituições demonstrarem a sua força e o seu comprometimento com a democracia.