O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) de Porto Alegre completou, neste domingo (5), 100 anos. Apesar de parecer distante, o órgão está mais próximo do cidadão do que ele imagina.
– Às vezes pensamos naquele papel até meio antipático de cobrar o cidadão, de entrar com uma ação, defender o município quando o cidadão está buscando o seu direito. Mas isso é uma das funções. Outra importante também é a de arrecadação judicial – explicou Jhonny Prado, procurador-geral de Porto Alegre.
Conforme Prado, no último ano, a procuradoria arrecadou mais de R$ 300 milhões para o município, recurso que foi revertido em serviço público.
– O principal papel da procuradoria é de ser a primeira linha de defesa do gasto público. Estamos fazendo o dinheiro público ser gasto de forma eficiente.
Atuando desde 2020, Prado foi conduzido ao cargo de procurador-geral na última sexta-feira (3), para atuar na nova gestão do prefeito Sebastião Melo.
– Acho que o principal desafio que agora vai ser enfrentado por toda a administração, é uma necessidade transversal de adaptação para a reconstrução da cidade. É momento de pensar e de reconstruir com mais calma.
Centenário
Durante todo o ano, a Procuradoria Geral do Município contará com atividades alusivas ao centenário. Conforme Prado, o órgão de Porto Alegre é um dos mais antigos do país.
- Ela é longeva, não antiga, porque ela é moderna, se atualiza o tempo todo, é uma das procuradorias no país que mais busca inovação. 100 anos demonstra que a gente está no caminho certo, lógico, sem parar de olhar para frente, sem parar de tentar ver as mudanças necessárias, e mudanças são necessárias, melhorias são necessárias, mas atingir esta marca de 100 anos, independentemente de governos e de gestores, acho que é um marco muito importante.