O depoimento de Eduardo Pazuello à CPI da Covid, aguardado para os próximos dias, terá uma relevância que transcende as fronteiras do governo Bolsonaro. O ex-ministro da Saúde é um general da ativa. Como irá vestido? De farda ou de gravata?
Mais do que falar em seu nome, Pazuello estará, diante dos senadores e do Brasil, representando as Forças Armadas, da qual é integrante. Não é apenas a sua imagem que estará em jogo. Também por isso, a preocupação é grande.
Não é admissível que use meias palavras e muito menos omita fatos que testemunhou e viveu. O silêncio, nesse caso, será a mais estrondosa confissão de culpa. Também por isso, cada vez mais, se consolida a certeza de que oficiais da ativa jamais deveriam aceitar cargos de tanta relevância em governos, de qualquer natureza e inclinação ideológica.