O presidente Jair Bolsonaro disse ontem: “Meu Exército não vai às ruas contra o povo”. Algumas horas depois, às 23h37min, horário pouco usual para publicações nessa conta, o perfil oficial do Exército no Twitter postava uma foto com um pequeno texto:
“Antigo, atual e futuro Comandante do Exército de Caxias, laços inquebráveis de respeito, camaradagem e lealdade. Exército Brasileiro: Braço Forte-Mão Amiga!”.
A imagem mostra um encontro entre os generais Eduardo Villas Bôas (na cadeira de rodas), Edson Pujol (à esquerda) e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Em 2015, quando as articulações para o impeachment de Dilma avançavam, Lula ameaçou “colocar o exército de Stédile na rua”, uma referência à militância do MST. A resposta veio pelo Clube Militar:
“Neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas”.
As semelhanças não são coincidência.