O presidente dos Estados Unidos só tem olhos para duas coisas: as eleições de novembro e a ameaça de impeachment. Todos os seus pensamentos e atos são motivados pelo desafio da sobrevivência política. Ao ordenar o assassinato do general Qasem Soleimani, em Bagdá, Donald Trump deu o primeiro - e violento - soco em uma briga que, até então, era essencialmente verbal. Agora, só o que importa é a resposta. Se ela não vier, Trump venceu. Se for tímida, Trump venceu. Se for igualmente ou mais violenta, Trump tem certeza de que vencerá.
Oriente Médio
O que Trump realmente quer ao matar o general iraniano
A próxima jogada, a do adversário, definirá o andamento do jogo
Tulio Milman
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