Aconteceu em Porto Alegre, em frente a um caixa eletrônico de um supermercado. Logo depois de sacar dinheiro e virar as costas, uma consumidora foi abordada por uma mulher bem vestida, com um papel na mão. "A máquina imprimiu isso e acho que a senhora não viu", disse. O papel era igual aos fornecidos pelas máquinas de autoatendimento, com o nome do banco e tudo. Dizia: "Atenção, troque sua senha imediatamente".
Diante da cara de estranheza da consumidora, a golpista fingiu solidariedade. " Troca de senha? Aconteceu comigo semana passada, posso lhe ajudar". A operação foi feita ali na hora. No outro dia, a vítima descobriu que haviam sacado – usando a senha nova – mais de R$ 5 mil da sua conta. O banco se recusou a devolver, alegando que não havia falhado no processo.
Vale sempre lembrar: jamais aceite ajuda de estranhos para qualquer operação bancária, mesmo que o estranho se pareça com o Papai Noel ou com a Madre Teresa de Calcutá. Se alguém aparecer com um papel na mão contando a história narrada acima, chame a polícia.