Mais do que gostos ou hábitos parecidos, as amizades podem ter razões genéticas. É o que mostra um recente estudo publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Entre os 5,5 mil adolescentes estudados, amigos tinham DNAs mais parecidos do que aqueles que não tinham laços tão fortes.
Um dos autores da pesquisa, Dalton Conley, diz que as pessoas encontram afinidades com aquelas que têm os mesmos fenótipos, ou seja, comportamentos, condições de saúde e vícios parecidos. Como esses padrões são também definidos pela genética, a tendência é que o DNA seja semelhante.
Outro estudo, da revista Nature Communications, revela que os cérebros de pessoas amigas reagem a estímulos de forma parecida.
Cientistas avaliaram as atividades neurais de 42 humanos enquanto assistiam a vídeos e concluíram que quanto mais amigas as pessoas eram, mais parecido era o funcionamento da mente.