O Informe Especial conversou com três protetores de animais vinculados à Secretaria Especial dos Direitos dos Animais de Porto Alegre para saber: o que é preciso levar em conta antes de adotar um bichinho?
• ROTINA:
É preciso ter certeza que haverá tempo para atender às necessidades do animal. Para os cachorros, além de brincar, alimentar, dar carinho, banho, e prover cuidados veterinários, são recomendados dois a três passeios na rua por dia. Apesar de mais independentes, gatos se sentem sozinhos quando o dono não lhe dá atenção e podem até cair em depressão.
• BOLSO:
Nos primeiros meses de vida, os cães precisam de uma série de vacinas e remédios, além da castração _ que muitas vezes é uma exigência do doador. Os felinos requerem um gasto a mais: a instalação de redes de proteção nas janelas e sacadas de casa. Com o passar dos anos, a saúde demandará mais investimentos.
• TEMPO:
Cães vivem em média de 10 a 13 anos, e gatos, entre 15 e 20 anos. Antes de incluir um pet em sua vida, pense no tempo de vida dele. Muitas pessoas adotam filhotes por impulso e acabam abandonando-os quando ficam mais velhos.
• TAMANHO:
Filhotes crescem. No caso dos cachorros vira-latas, principalmente, é impossível prever o porte do animal adulto. A lenda "pata pequena, porte pequeno" não é garantia absoluta. Esta é a principal causa de devolução de animais adultos às ONG's.
• FAMÍLIA:
É muito comum que recém-casados adotem animais, mas percam o interesse no animal assim que o primeiro filho se aproxima. A preocupação com a higiene do ambiente para a chegada de um bebê acaba motivando o abandono do animal.