Conheci o Yami quando procurava um lugar que servisse cafés especiais onde pudesse escrever sem as distrações de uma redação ou mesmo de casa. O lugar despretensioso, com vista para a rua e mesas altas na área externa, ganhou meu coração e garantiu uma necessária tarde produtiva. Não teve jeito: me apaixonei pela experiência.
Minha preferência é sempre pelo café passado: pelo método japonês Kalita (foto à esquerda), que parece um porta-filtro comum, mas leva um filtro de papel que lembra uma forma de docinho e deixa o líquido com corpo sutil, ou pelo Aeropress, no qual o café é coado com pressão, o que o torna mais encorpado. Se você for um curioso, não tenha vergonha de perguntar sobre os produtos. Os funcionários do Yami adoram conversar sobre café e explicar as características dos grãos, que podem ser da casa (brasileiros e selecionados direto com o produtor) ou visitantes (aí vem a surpresa, já que podem ser de qualquer lugar do planeta). Na última vez, descobri um café etíope incrível.
O cardápio tem sanduíches especiais, saladas e omeletes – ainda não provei, mas estão na minha lista. É que chego sempre no horário do almoço e aproveito o menu do dia (que, infelizmente, não é servido aos sábados) seguido de um, dois ou três cafés. No balcão, é possível encontrar doces e salgados sem glúten e sem lactose. Cafés custam de R$ 4,50 a R$ 13. Sanduíches, saladas e omeletes vão de R$ 17 a R$ 22.
Yami Café – Rua Francisco Ferrer, 478, Rio Branco, Porto Alegre. Segunda a sexta, das 10h às 19h30min. Sábado, das 12h30min às 19h. Telefone: (51) 3024-1250.