Passado o momento mais crítico do pós-enchente, o governador Eduardo Leite vai dedicar mais tempo à educação, anunciada como prioridade absoluta do seu segundo mandato. Nesta quinta-feira (22), ele ficou reunido com a secretária Raquel Teixeira por quase duas horas. 

Os dois se debruçaram sobre os resultados do Ideb, que ficaram abaixo da expectativa, e discutiram o que fazer para que o Estado avance "sem maquiagem". Raquel e Leite suspeitam que alguns Estados maquiaram dados sobre aprovação. Chama a atenção de Raquel o fato de que, na série histórica, alguns Estados tinham índices de aprovação na faixa dos 70%, 75% e, apesar da pandemia, saltaram para 98%, 99%. 

— O Ideb é um instrumento muito importante e não pode ser desmoralizado. O índice de aprovação impacta na nota final, mas precisa refletir a realidade — alertou Raquel, que defende a ampliação das chances para que o aluno aprenda e seja aprovado, evitando a evasão. 

Na conversa, ficou acertado que as escolas que obtiveram os melhores resultados no Ideb receberão um certificado de reconhecimento, assim como aquelas que mais avançaram na comparação com os resultados anteriores.  

A secretária e o governador também conversaram sobre a ampliação das escolas de turno integral. Raquel reafirmou a necessidade de o Estado pagar uma gratificação aos professores de turno integral, para que possam se dedicar exclusivamente a uma escola, o que ajudará a melhorar o desempenho dos alunos.

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