Um grupo de arrozeiros do sul do Estado se dispôs a reprisar em Porto Alegre a operação que ajudou a retirar água das ruas de Pelotas, mas não encontrou, até aqui, receptividade nos órgãos públicos. De acordo com Anderson Belolli, assessor jurídico da Federarroz, nem o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) nem os órgãos estaduais manifestaram interesse em ouvir a proposta, apesar de ter custo zero, já que os arrozeiros ofereceram as máquinas e a mão-de-obra sem custo.
- Tudo o que precisamos é saber se têm interesse, para poder trazer as máquinas e os técnicos, e autorização para usar o corredor humanitário - diz Belolli.
A ideia é usar as potentes bombas utilizadas nas lavouras de arroz para ajudar a devolver para o Guaíba água de bairros que estão alagados em Porto Alegre, como Centro Histórico, Menino Deus, Praia de Belas e Cidade Baixa. Para saber se é possível consertar uma comporta, os empresários dizem que precisam dessa manifestação de interesse.
- Não temos como garantir que vai dar certo. Em Pelotas deu. Gostaríamos de tentar aqui e estamos no aguardo de uma resposta positiva - diz o advogado.