A dengue chegou à Assembleia Legislativa. Diagnosticado no sábado (6), depois de ter passado mal na sexta-feira (5), o deputado Miguel Rossetto (PT) ficará afastado das atividades durante toda a semana, por recomendação médica.
Rossetto está em casa, se recuperando, e "tomando litros de água", na definição de sua assessoria. O deputado sentiu cansaço, teve febre alta e dor no corpo, sintomas clássicos da dengue.
Com o diagnóstico, Rossetto foi obrigado a adiar a agenda que teria em Brasília nesta semana. Ele o deputado Elvino Bohn Gass pretendiam conversar com o Ministério de Minas e Energia sobre os problemas das concessionárias de energia elétrica, especialmente da CEEE Equatorial, na tentativa de qualificar os contratos.
— Não é só a Enel em São Paulo que tem problemas — dizem os dois deputados, que levarão ao ministro Alexandre Silveira os relatórios da Agergs sobre a atuação das empresas no temporal de janeiro e depoimentos dramáticos de pessoas, agricultores, famílias e empresários que ficaram sem luz até 20 dias.
Rossetto ainda não desistiu da CPI da Equatorial, mas falta uma assinatura para que a comissão seja instalada e é improvável que isso ocorra. Deputados da base do governo já conseguiram as assinaturas necessárias para a criação de uma comissão especial, que não tem os mesmos poderes de uma CPI para investigar.