O consórcio Pulsa RS, que arrematou a concessão do Cais Mauá no leilão realizado na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, contesta a afirmação da coluna de que o dono da empresa Spar Desenvolvimento Imobiliário, Sérgio Stein, “enfeitou o currículo” com formações que não tem. A assessoria do consórcio diz que a menção à formação em engenharia pela Universidade de Columbia (Columbia Engineering) foi “um erro de tradução” e que no currículo está especificada a duração dos cursos e o foco de cada um.
Reportagem do jornalista Carlos Rollsing, publicada na coluna, informou que as universidades de Harvard e Columbia informaram não ter encontrado registro da passagem de Stein em seus arquivos. Confrontado com essa informação, o arquiteto apresentou certificado de participação em um seminário de quatro dias, em Harvard, e de um curso online realizado pela empresa Emeritus, em associação com a Columbia Engineering. O curso em questão, realizado em setembro de 2021, não é de engenharia, mas de gestão financeira em construção.
A jornalista Cláudia Jardim diz que as respostas das duas universidades, dadas ao repórter Carlos Rollsing, eram genéricas e se referiam a graduações regulares, não englobando seminários e cursos de curta duração. Mais tarde, a pedido de Stein, as duas confirmaram a participação no seminário e no curso à distância.
A assessoria diz também que a ideia da empresa não é “fazer mistério” sobre os demais sócios do consórcio, mas respeitar os passos previstos no edital, já que o resultado ainda não foi homologado.
