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O jornalista Bruno Pancot colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Seguindo o rodízio partidário previamente acertado entre parlamentares, o deputado Dionilso Marcon (PT) assume nesta terça-feira (20) a coordenação da bancada gaúcha em Brasília até fevereiro de 2025. Pelo mesmo período, Alceu Moreira (MDB) será o coordenador substituto do grupo, que reúne 31 deputados federais e três senadores do Rio Grande do Sul.
Caberá a Marcon reunir os parlamentares gaúchos para debater prioridades do Estado e encontrar alternativas em situações de emergência, como a enchente que devastou o Vale do Taquari, em 2023.
— Tem que ser um espaço para defender os interesses do povo gaúcho. Não é só discussão de emendas. Temos pautas de infraestrutura, saúde, educação e pautas emergenciais, como aconteceu no ano passado, que começou com seca e depois teve enchentes e temporais — avalia Marcon, escolhido pelos colegas do PT para a função.
Neste ano, a bancada gaúcha terá à disposição R$ 284,8 milhões em emendas coletivas. Os recursos já têm destino certo e estão divididos em 17 rubricas, das quais a maior é o custeio de média e alta complexidade em saúde (R$ 104,6 milhões), seguida por equipamentos para agricultura (R$ 45,2 milhões) e viaturas para a Brigada Militar e Polícia Civil (R$ 28,1 milhões).
Como o Orçamento é sempre discutido ao longo do ano para valer no seguinte, em 2024 a bancada gaúcha escolherá as prioridades coletivas para 2025. Marcon considera que a extensão da Trensurb até Alvorada pode ser elencada como pauta prioritária.
Rodízio
Marcon substituirá a deputada Any Ortiz (Cidadania), que coordenou a bancada após o deputado Carlos Gomes (Republicanos) assumir a Secretaria de Habitação do RS.
Em 2025, o coordenador será o deputado Marcelo Moraes (PL), com o vice escolhido pelo PDT.
Já em 2026, a coordenação ficará com o PP, com a substituta indicada entre as parlamentares mulheres da bancada.