É tradição: na abertura da colheita do arroz, as autoridades jogam os grãos para cima, formando o efeito de uma chuva dourada. Não foi diferente nesta quinta-feira (22), em Capão do Leão, na abertura oficial da 34ª Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, como é chamada a região.
Ao lado do governador Eduardo Leite e do presidente da Assembleia, Adolfo Brito, líderes do setor assistiram à colheita simbólica de uma plantação experimental na Estação da Embrapa Clima Temperado. O início da colheita ocorre em clima de otimismo, depois do susto que os produtores levaram na época do plantio, quando o excesso de chuva ameaçava uma das culturas mais importantes para a mesa do brasileiro.
Responsável por 70% do arroz produzido no Brasil, o Rio Grande do Sul enfrentou enchentes que retardaram o plantio em algumas áreas. A área plantada ficou um pouco abaixo de 2022, mas o tempo melhorou e, graças à pesquisa, à tecnologia e à rotação de culturas, a produtividade e o bom preço no mercado animam os produtores.
Sustentabilidade, pesquisa e tecnologia são os temas dominantes no evento que dura três dias (começou na quarta-feira e termina na sexta-feira), com exposição de máquinas, equipamentos e produtos, palestras e apresentações. Com 150 expositores a previsão da Federarroz e do Irga é dobrar a área nos próximos anos.