O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Terceira força do Rio Grande do Sul em número de prefeitos, o PDT pretende ampliar essa representatividade nas eleições municipais deste ano. Para isso, a direção estadual do partido estimula a formação de coligações amplas nos municípios.
Conforme o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior, a diretriz repassada aos diretórios municipais é desvincular a disputa local das eleições presidenciais de 2022, marcadas pela polarização entre Lula e Jair Bolsonaro, e buscar composições que variem da centro-esquerda à centro-direita.
— Nossa orientação é de que as campanhas possam aglutinar o maior número de partidos possíveis — ressalta Romildo.
Segundo ele, não há veto a alianças com nenhum partido, apenas com líderes políticos que preguem contra a democracia:
— Vamos vetar composições com lideranças políticas que tenham viés golpista, que pedem intervenção militar e que não tenham compromisso com a democracia.
Faltando seis meses das convenções municipais, o PDT cogita lançar candidato próprio a prefeito nos cinco maiores municípios do Estado, nos quais pode haver segundo turno.
Em Porto Alegre, são cotados para representar o partido os ex-deputados Juliana Brizola e Vieira da Cunha.
Em Caxias do Sul, o partido estimula o ex-prefeito Alceu Barbosa Velho a disputar novamente o Executivo.
Os trabalhistas também têm nomes colocados em Santa Maria (o ex-reitor da UFSM Paulo Burmann) e em Pelotas (o advogado Reginaldo Bacci). No caso de Canoas, o nome do pré-candidato ainda não foi divulgado.