Rosane de Oliveira
Qualquer tentativa de desvio no setor público é inaceitável, mas quando se trata de fraude contra o Sistema Único de Saúde (SUS) a palavra mais adequada para definir o ato é "abjeta". O que a Polícia Federal apura na Operação Hipócrates não é um simples caso de saídas eventuais de médicos contratados pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) para atender um filho na escola, um paciente que teve uma emergência ou alguma questão que só pode ser resolvida no horário do expediente. É, pelo que indica a investigação, a prática reiterada de um pequeno grupo de profissionais de fraudar o ponto biométrico. De marcar presença e em seguida sair para fazer ginástica, ir ao supermercado ou atender em um consultório privado.
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