Foi monotemática a reunião ordinária do prefeito Sebastião Melo com os vereadores da base aliada, nesta sexta-feira (9): o escândalo das escolas municipais. Embora a maioria esteja fechada com ele, Melo ouviu cobranças por transparência.
Os vereadores querem ter todas as informações sobre o que ocorreu nas escolas, até para poder responder às críticas dos opositores. E afirmam que é importante reconhecer que houve erros na gestão da Smed.
— Precisamos reconhecer que existem problemas. Eles precisam ser identificados e resolvidos. Os vereadores querem informações sobre serviços de outras secretarias, para ter o que responder quando são cobrados, por exemplo, pela demora no atendimentos das demandas que chegam pelo 156 — disse o líder do governo Idenir Cecchim (MDB).
Idenir Cecchim (MDB) diz que não há nada a esconder e, por isso, não tem medo de CPI. Só acha sem sentido duas comissões investigarem o mesmo tema.
— Há males que vêm para bem. Isso deve servir de alerta para outras secretarias, se alguém estiver trabalhando na maciota — disse o líder.
A portas fechadas, houve a tradicional tentativa de dizer que a culpa é da imprensa ou da oposição, mas essa tática deverá ficar da porta para dentro.