O jornalista Fábio Schaffner colabora com a jornalista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Jean Paul Prates desembarca em Rio Grande na próxima segunda-feira (29). O presidente da Petrobras será recebido com um almoço Refinaria Riograndense, sob expectativa de anúncio de investimento.
Oi, sumido
Homem de confiança de Eduardo Leite, por quatro anos Agostinho Meirelles despachou no Piratini, em sala próxima ao gabinete do governador. Nomeado diretor-presidente do Banrisul Armazéns Gerais, agora ele trabalha em Canoas, a 22,5 quilômetros do palácio. Durante a campanha, Leite não respondeu aos sucessivos questionamentos de Onyx Lorenzoni, sobre “quem é Agostinho?”.
Intruso
Ao assumir a Conab, em março, Edegar Pretto deparou com um indicado do partido Novo lotado na presidência. Ex-assessor do deputado Marcel van Hattem, Conrado Esber havia sido nomeado em 27 de fevereiro, já no governo Lula. Ficou apenas 15 dias no cargo, cujo salário é de R$ 16,3 mil.
Bissexto
Desde a posse no Senado, Hamilton Mourão esteve apenas duas vezes no Rio Grande do Sul. Foram dois dias em março e um em abril, conforme mostra relatório de passagens aéreas compradas por seu gabinete. A inconstância contrasta com a pré-campanha, quando o então vice-presidente passou 25 dias no Estado, somente entre 8 de abril e 4 de agosto. À época, Mourão vinha em jato da FAB e com toda a estrutura palaciana para participar de eventos que serviam como atos de campanha travestidos de compromisso oficial.
Assiduidade
Os demais senadores gaúchos são bem mais assíduos. Desde fevereiro, Luis Carlos Heinze (PP) esteve 11 vezes no Estado. Já Paulo Paim (PT) fez quatro viagens ao RS.